30/05/2014

Psicologia: Necrofilia é um distúrbio?

Vamos entrar em um pouco de psicologia hoje, talvez a pessoa que sugeriu este tema esperasse algo diferente, um conto ou uma história qualquer, mas é preciso fazer com que as pessoas enxerguem esse universo em que vamos entrar, de uma forma diferente. Qual é a primeira coisa que vem a sua mente quando leem ou ouvem a palavra necrofilia? Muitas pessoas se repudiam, fazem sinal de cruz, querem prisão para a pessoa e acabam se perdendo em sua própria ignorância. Ninguém vai transar com um cadáver simplesmente porque quer, existe todo um contexto por trás e é sobre isso que vamos falar. O necrófilo sofre de um distúrbio mental sexual, no qual ele sentirá prazer durante o ato, podendo até se culpar ou próprio se repudiar depois. Ninguém nasce com essa doença, ela pode ser adquirida por diversas maneiras: uma mãe que tentou abortar o filho, uma criança muito nova vendo pornografia ou ouvindo algo impróprio ligado ao sexo, e o mais comum: ser abusado sexualmente na infância. Isso vai criando diversas situações e distúrbios na mente da criança e que na maioria das vezes desenvolvem-se puberdade. Esta pessoa pode ter uma vida normal, casar-se e ter filhos, porém vai precisar de medicamentos e acompanhamento com psicólogos. Ai vai da pessoa ter uma força de vontade, o governo fornecer soluções e a população ser mais informada e entender que necrofilia é um distúrbio e não algo para se criticar e jogar todas as pedras que tem na mão.


O tema sugerido foi Necrofilia, um tanto diferente não?
Quem sugeriu foi o Nicolas, do blog Fucking the Medice.
(Que é um blog ótimo, com uma escrita excelente, se você não for preconceituoso demais para ler.) 
Escrevi usando o que já aprendi em minhas aulas de psicologia.

26/05/2014

Morte


A única certeza que qualquer pessoa pode ter na vida, é a da morte. É uma situação complicada que parece estar longe de nossa realidade, sabemos que um dia irá acontecer com qualquer um que amamos, mas jamais estaremos preparados. Ao mesmo tempo que olhamos “o quintal mais verde do vizinho” a morte por um câncer, acidente de carro ou de trabalho, overdose ou causas naturais parece que sempre irá ocorrer no vizinho e quando acontece conosco é um choque. É como perder o chão, um soco no estomago e três no olho ao acordar. Só quem perdeu sabe como é, e a única coisa que nos resta é lembrar da pessoa em momentos bons e seguir em frente. Se é complicado? Com certeza, mas é isso que devemos fazer. Ninguém quer perder alguém querido, mas esse é o processo natural da vida, e querendo ou não temos que aceitar, afinal, um dia nós também iremos para um outro lugar.

O tema sugerido foi "Morte", pela Beatriz Elisa,
do Blog: Etc e Tal.. (é um blog que acompanho a bastante tempo já, e adoro tudo que vejo nele).
Não digo que o tema foi difícil, talvez um pouco complicado por se tratar de "dor", mas é algo inevitável em nossa vida. Chega até a ser casual. 
Banal.  

23/05/2014

[Resenha] As Crônicas de Nárnia, A Cadeira de Prata - C.S Lewis


Em A cadeira de Prata temos um velho conhecido que retorna a Nárnia, Eustáquio, e ele não vai sozinho, sua amiga Jill também o acompanha, após pedirem para Aslam deixarem os visitar Nárnia. Assim que chegam ao mundo mágico, uma missão é lhes confiada por Aslam: achar o Príncipe Rilian, filho de Caspian X, que há muito tempo sumiu na floresta. Como se passaram muitos anos em Nárnia, Eustáquio se surpreende ao ver Caspian X já de barba branca, uma vez que navegou com ele no Peregrino da Alvorada velejando para os mares do oriente. Pois bem, a missão começa e junto de Eustáquio e Jill viaja um Paulama (só lendo para saber o que é isso). Aslam lhes dá sinais para poderem completar a missão, e infelizmente os três primeiros são perdidos. Depois de quase serem mortos por gigantes, as coisas começam a funcionar quando caem no mundo subterrâneo e encontram o príncipe envolto por um feitiço. Após o encantamento quebrado, a feiticeira morta e os terrícolas livres, Eustáquio, Jill, Brejeiro e o Príncipe Rilian conseguem sair do submundo. Rilian se encontra com seu pai, que o abençoa e depois parte para o País de Aslam, onde todos um dia irão. Uma curiosidade é que Caspian fica jovem novamente no País de Aslam, Jill e Eustáquio voltam para o nosso mundo onde tudo começa a ir a favor deles. Minha nota é que essa foi a melhor Crônica que li até agora em “As Crônicas de Nárnia”, não sei se é porque me emociono com a morte do Rei, ou pela aventura das crianças, ou pelo que Aslam faz no final para que Caspian possa voltar a ser jovem, só sei que vale a pena ser lida (não só a Crônica, como o livro inteiro).

Páginas: 112.

Nota: 5 estrelas.

19/05/2014

Ele foi um cara qualquer


Eu ainda amo ele, pensei. Uma fúria dentro de mim crescia, por que ele tinha que ter feito isso comigo? Por que não outra pessoa? – uma pessoa que o amasse menos. Bem que minhas amigas me avisaram, coisa e tal, mas parecia diferente antes. Canalha. E eu mais boba ainda por ir ver suas fotos e me deparar com ele em outra já, parece que o “eu te amo” não durou tanto tempo assim. Mas ele vai perceber o erro que cometeu, e ai vai ser tarde demais. Talvez tenha até sido bom, ele não me merecia e eu mereço alguém melhor. E quando eu estiver lá em cima, vou observa-lo pequenininho, sendo ninguém, preso na mesmice e em seu erros, mas por ora eu só preciso de um chocolate quente, um bom filme e um abraço apertado.

O tema sugerido foi "Coração Partido" pela Layanna,
Ok, foi um pouco difícil escrever com esse tema, mas eu sei o que é se sentir assim, digamos que no começo do ano passado eu estava só o caco. Sei como é sentir abandonada, quebrada, fraca e sem vontade para nada, fingindo que tudo está bem e criando uma máscara que sempre cai antes de dormir. Eu sei o que é dizer "não ligo e foda-se" enquanto dói por dentro. Sei o que é fazer coisas "contra a lei" só para se sentir bem e fazer algo para mostrar ao outro que está bem. Ok talvez eu tenha sido um pouco dramática demais aqui, mas quem um dia nunca foi?

16/05/2014

Uma parada de ônibus



Eu estava sentada no banco do ônibus quando ele passou por mim com a camiseta de uma banda qualquer que eu não consegui identificar. Cheirava a problemas, o que o deixava mais irresistível. Olhei para trás e procurei onde ele estava sentado – no ultimo banco, ao canto – nossos olhares se encontrarem e acho que um rubor tomou conta de mim, desviei o olhar, mas a tempo de ver um sorriso brotar no canto de sua boca. Abaixei a cabeça e sorri também, o que eu estava fazendo? Eu tinha um sério problema de ter quedas por garotos com cabelos grandes, calças caídas e vans nos pés – fora o rostinho de não se aproxime ou vai se machucar. Meu ponto estava chegando, é claro que eu iria fazer a maior burrice da minha vida. Abri a mochila, peguei um pedaço de folha qualquer e anotei meu número do celular e aguardei até faltar poucos metros para a minha parada. Levantei cautelosa do banco, eu sentia o olhar dele me fitando, até que era divertido se eu não estivesse a ponto de ter um infarto – o fato era que alguma coisa nos olhos dele tinha me chamado a atenção, ok, parece clichê, mas não vou mentir. Apertei o botão que faria o motorista parar em meu ponto, respirei fundo e antes que o ônibus parasse completamente me virei na direção dele e ele já estava com a mão estendida (o que me fez querer saber se muitas garotas faziam isso, ou se ele estava com o pressentimento de que eu iria entregar meu número). Nossas mãos se tocaram por milésimos de segundo, foi bom, ele fez um aceno com a cabeça e sorriu, e eu saí correndo do ônibus, vermelha, me perguntando o que tinha dado em mim. 

Raphaela Barreto

14/05/2014

Tudo passa

E como o tempo passa, parecia me ontem ainda brincando no jardim de infância com vários amiguinhos, ou meu aniversário de 15 anos, ou o primeiro dia no colegial. A vida passa tão depressa que quando nos damos conta, caramba já se passou tanto tempo assim? Pois é, já se passou. Ás vezes imagino como é envelhecer, se sentar na cadeira de balanço e lembrar de tudo o que já fiz, olhar para os erros e acertos, sentir como se estivesse no momento de novo, rir com algumas lembranças e chorar com outras. Como será que é viver tanta coisa e ficar lembrando de tudo depois? Bem, ainda vamos descobrir, mas por ora sabemos que o tempo passa, voa, e nós temos que aproveitar tudo o que for possível, porque se você cair, a vida não vai te esperar levantar – ou você a acompanha, ou é deixado para trás.



Na vida tudo passa, não importa o que tu faça, o que te fazia rir hoje não tem mais graça. Tudo muda, tudo troca de lugar, o filme é o mesmo só o elenco que tem que mudar, que alterar, pra poder encaixar, se não for pra ser feliz é melhor largar, então se ligue e busque felicidade, pra existir história tem que existir verdade. Numa estrela cadente o sonho se faz presente, no compasso do batuque de um coração doente, a fera ta ferida, mas não ta morta, Deus fecha a janela, mas deixa aberta a porta. [...] Porque o sol não se tampa com uma peneira, pra quem já ta molhado um pingo é besteira, renovo minha força vendo o sol se pôr, pensamento longe renovo meu amor. Minha voz faz eco, a tristeza que eu veto, não importa qual o papo, o papo aqui tem que ser reto e cada chaga que a gente traz na alma, é a confirmação de que a ferida sara, e se restaura, já foi cicatrizada, eleve as mãos pro céu que tua alma tá blindada. Pois ninguém vive conto de fadas, prefiro meu degrau, do que sua escada. [...] Que por sinal é qra subir e pra descer, um degrau de cada vez, é assim que tem que ser, tá entendendo, o que eu to falando? Caiu a ficha, ou ainda tá boiando? Minhas palavras pairam pelo ar, e o meu show, tem que continuar, por isso eu continuo, no rap eu destruo como dizia Ali, dou ferroadas e flutuo, que nem no ringue tem que ter molejo, na minha criação, a força vence o medo.

O tema sugerido foi "Como a vida passa"
pelo Beites, do blog Anjo da Esquina.
Tentei escrever a nossa realidade em relação ao tempo, e o mais engraçado, é que quando somos crianças, ansiamos por crescer, e quando crescemos, queremos voltar a ser criança.
Achei a musica adequada para o momento também, chama-se "Tudo Passa" do Túlio Deck

12/05/2014

Uma conversa qualquer

Esses dias ouvi minha vizinha conversando em frente de casa,

 - Essa geração de hoje está perdida, por sorte meu filho é diferente.

Achei engraçado, um tempo atrás a vizinha de cima, minha tia e a moça da escola falou a mesma coisa, e o que mais me intriga, é que os filhos delas sempre voltaram com bilhetes da escola e não largam os eletrônicos um só minuto. 

Raphaela Barreto

09/05/2014

Sobre ser mãe


Bianca se olhou no espelho, daqui a algumas horas iria para o hospital – finalmente poderia segurar sua filha nos braços, iria ver seu rostinho e ia ama-la mais ainda. Passou a mão em volta da barriga, foram longos nove meses de espera e ela ainda se lembrava de quando descobriu que estava grávida, um simples teste de farmácia tinha a avisado sobre a chegada da Julinha. Quando contou para o marido ele mal acreditou e foi festa entre a família inteira, mas alegria maior não se comparava a de Bianca. Ela acordava de madrugada para comer, ria até chorar, sentia os chutinhos, foi mimada pelo marido e chorava as vezes também. Dentro dela tinha a pessoa com que mais se importaria agora – sua filha. Dentro dela batia dois corações, havia mais uma vida – e agora ela estava a poucas horas de segurar esse vida com os próprios braços, fruto de muito amor e felicidade. E Bianca sabia que a amaria até o final de sua vida, estaria do lado dela se ela caísse, se machucasse, chorasse por algum babaca da escola. Estaria com ela nos primeiros passos, a amaria até quando discutissem, choraria no casamento dela e se alegraria mais ainda ao ter um neto. Iria ensinar a filha tudo que sabia e prepararia a para o mundo da melhor forma possível, pois ela era sangue do seu sangue, e mesmo se fosse adoção a amaria incondicionalmente – porque amor de mãe não se explica, apenas se sente.

O tema sugerido foi "O sentimento de uma mãe pelo filho, gravidez, etc" 
da Patrícia Porto, do blog Pequena Menina
Tentei transpor em palavras o máximo que consegui e o mais legal é que coincidiu com a data,
por isso desejo um FELIZ DIA DAS MÃES!

07/05/2014

[Resenha] As crônicas de Nárnia - O Peregrino da Alvorada

Em o Peregrino da Alvorada a história começa com Edmundo e Lúcia passando as férias na casa de seu primo Eustáquio – que por sinal ninguém gosta. O primo adora zomba-los, principalmente quando ouve-os falando sobre Nárnia, o que ele não tem a mínima ideia do que seja. Um dia no quarto de Lucia, os irmãos Pevensie e Eustáquio começam a observar um quadro, no qual tem um navio (navegando) muito parecido com os navios de Nárnia, inexplicavelmente as ondas e o navio começam a se movimentar, a água começa a jorrar do quadro inundando todo o quarto, Lucia e Edmundo nadam para dentro do quadro e acabam levando Eustáquio junto com eles. Logo se deparam no oceano perto do Navio, onde são içados. O tempo passado em Nárnia foi relativamente igual ao que passaram em nosso mundo, apenas um ano – um ano do Reinado de Caspian X. A bordo encontram velhos amigos, como Ripchip (o rato falante) e o próprio Caspian. O Rei diz que está à procura de Sete Fidalgos que eram amigos de seu pai e foram enviados para explorar os mares quando seu tio Miraz assumiu o poder – e ai nossa aventura começa. E quanto a Eustáquio, não parava de reclamar um só minuto e queria a todo momento voltar embora, fora o medo que sentiu quando viu faunos, centauros e animais falantes e por tal motivo ficava a maioria do tempo sozinho. 
A primeira parada que o Peregrino da Alvorada faz é nas Ilhas Solitárias – um conjunto de 3 ilhas. Assim que colocam o pé na primeira, são pegos por mercadores de escravos. Por sorte Caspian é o primeiro a ser vendido, e foi vendido justamente para um dos sete fidalgos perdidos. Logo Caspian lhe conta toda a história e seguem para libertar os outros. Com um plano bem feito Caspian liberta os amigos e proíbe a venda de escravos, libertando todos que já eram. 
Em alto mar novamente, eles enfrentam a pior tempestade já vista, no qual as provisões começam a ser racionadas e então temos alguns trechos do diário de Eustáquio para ler – que chega até ser um pouco divertido por ele estar tão irritado. Após a tempestade, eles avistam terra e começam a procurar por provisões. Enquanto isso, Eustáquio se perde de todos e acaba encontrando ouro mágico e um dragão velho, morrendo já (que descobrimos ser mais um fidalgo). Após o dragão morrer, Eustáquio coloca um bracelete de ouro no braço e acaba virando um dragão. Quando todos o veem, pensam que ele é uma ameaça, até Lucia começar a conversar com ele e mostrar a todos que o dragão é na verdade, seu primo. Enquanto Eustáquio começa a se dar conta do péssimo amigo e primo que fora, e começa a se arrepender e a colaborar com todos a partir de então. Caspian e os Pevensie passam a noite na ilha pensando o que iriam fazer com o primo. Para sair desta, Eustáquio se encontra com Aslam, o qual pele por pele de dragão é tirada, até restar somente o Eustáquio que conhecemos.



Tudo certo, hora de seguir viagem. No oceano acabam lutando com uma serpente do mar, e se não fosse por Ripchip, nossa história acabaria aqui. A próxima parada é em uma ilha que eles denominaram “Ilha da Água da Morte” pois há um lago que transforma tudo em ouro e descobrem que mais um lorde passou por esta ilha e infelizmente acabou virando ouro. A próxima aventura acontece na ilha das vozes, onde há um encantamento onde tudo é invisível. Um seres denominados Tontos, raptam Caspian, os Pevensie, Eustáquio e Drinian (comandante do navio) e dão a missão a Lucia de ir à casa do Mago (onde tem o livro de feitiços) para desfazer o encantamento. E assim é feito, Lucia desfaz o encantamento e fica maravilhada com o tanto de feitiços existentes – ela se apega em um especial, a de ser mais bela que todas as mulheres, mas após ver o rosto de Aslam, ela o esquece. Encantamento desfeito, Lucia vê Aslam, conhece o Mago, vê quem são os Tontos e Caspian obtêm informações de para onde foram os outros fidalgos. 



E hora de voltar para o mar. Próximo mistério: “A Ilha Negra” – não passa de um nevoeiro e escuridão em alto mar, onde os sonhos se tornam realidade – os piores sonhos. E lá encontram mais um fidalgo, quase louco já. Na próxima ilha em que fazem uma parada, encontram os outros três fidalgos em um sono mágico sobre uma mesa repleta de comida - é a ilha de Ramandu (Ramandu é uma estrela velha). Lá conhecem a filha de Ramandu, a qual futuramente será esposa de Caspian e descobrem que para quebrar o encanto do sono dos últimos três fidalgos teriam que ir até o fim do mundo (já não estavam muito longe) e deixar algum deles lá. Ripchip de prontidão se ofereceu, ele queria ir para o País de Aslam. Após muita discussão e uma conversa entre Aslam e Caspian, apenas Lucia, Edmundo, Eustáquio e Ripchip partem para o Fim do mundo. Passam por um mar (de água doce) repleto de lírios até chegarem na parte mais rasa, onde uma onda enorme e contínua se destaca – atrás dela é o País de Aslam. 



Ripchip parte para lá, e os Pevensie e Eustáquio começam a caminhar para o sul, onde um cordeiro aparece e este mais tarde se transforma no próprio Aslam (qualquer semelhança é mera coincidência). Aslam diz para Lúcia e Edmundo que não retornaram mais a Nárnia, pois já estão grandes e devem reconhece-Lo em nosso mundo, no qual ele possuí outro nome. Para Eustáquio não diz nada, o que deixa-o esperançoso em regressar para Nárnia. No momento seguinte todos são trazidos para o nosso mundo novamente, e então nossa aventura acaba aqui. E Eustáquio (agora uma pessoa muito melhor), Lucia e Edmundo, tiveram um verão cheio de histórias para relembrar.

Páginas: 118.


Nota: 5 estrelas.

05/05/2014

Se fez aquilo que queria

Jaqueline subiu ao palco, não era a primeira vez, mas mesmo assim ela estava nervosa. Ela daria início ao espetáculo, falaria um pequeno poema sobre o mundo e a sociedade, e a música soaria. Recitou cada verso como se fosse parte dela e quando terminou foi para sua pose – a música iria começar e ela iria dançar a própria coreografia. Ao primeiro toque ela se moveu graciosamente, deixando que a melodia invadisse seu corpo, cada movimento estudado deixando que a música fosse uma extensão dela própria. Ao final todos aplaudiram a melhor dança que haviam visto – Jaqueline fez e se fez poesia, assim como todos nós podemos fazer e se fazer, é só sentir e viver tudo intensamente.   

O tema sugerido era "O direito do ser humano de ser e se fazer poesia"
Tive que pensar muito para escrever este texto, é mais fácil "mostrar" a nossa poesia do que escrever.
O blog da Clara é maravilhoso e vale a pena ser lido, ela consegue mostrar melhor este direito de fazer e ser poesia!